1. – “O governo Dilma Roussef tem gigantescos desafios a enfrentar nos próximos anos. Sabe que administrar a herança que recebeu não será tarefa fácil. O populismo marqueteiro, de passado recente, gerador de entusiasmo enganoso, atingiu seu esgotamento. Os problemas afloram aos borbotões. Abstraio o lado político, onde o fisiologismo e o assalto aos recursos públicos assumiram proporções inimagináveis. Fixemo-nos nas questões econômicas e financeiras, que não nos remetem a ser otimistas”..
2.“A estagnação das reformas estruturais, colocadas na prateleira do esquecimento no governo Lula, gerou a verdadeira “herança maldita” para o atual governo. Se pelo lado macroeconômico a situação é de o Brasil ter a mais elevada carga tributária dos países em desenvolvimento, acrescida da maior taxa de juros do planeta, agregada ao cambio hiper valorizado, tudo isso é responsável por nossa taxa de investimentos públicos ser ridícula”.
MARQUETEIROS
3. – “Se olharmos a infraestrutura o cenário é estarrecedor. Energia, transportes em todos os setores, portos, ferrovias, aeroportos defasados, determinam custos extravagantes para a economia produtiva, limitando o próprio desenvolvimento. Com a formação do capital humano não é diferente, a partir da educação, estendendo-se à saúde e o corolário do saneamento básico. Em contrapartida, investir bilhões de reais em estádios de futebol e afins para a Copa do Mundo passou a ser prioridade oficial”. 4. – “O brasileiro tem memória curta e cultiva enorme entusiasmo pelo Estado espetáculo. Nos últimos anos a imposição dos marqueteiros, com os seus devaneios, passou a ser programa planejado de governo. A visão construída é de festejar o curto prazo, o dia a dia, como se não existissem perspectivas de futuro. As ações publicitárias eleitorais vêm substituindo a ausência de planejamento do Estado ante os obstáculos que se avolumam na execução dos programas estruturais de responsabilidade do executivo. Administra-se com modorra o cotidiano, inexistindo projeto e programa de governo consistente que vislumbre o amanhã”.
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