Vejam as conseqüências da greve dos policiais militares na Bahia. Mais de 100 mortos na grande Salvador desde o começo do movimento.
Pois bem! No Jornal Nacional, eis que vejo o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que faz oposição ao PT — justamente o partido do governador da Bahia, que sofre óbvio desgaste com a paralisação — a afirmar o óbvio: gente armada não pode fazer greve. Aliás, as Polícias Militares são, segundo a Constituição, grupamentos subsidiários das Forças Armadas. Nem aquelas nem estas podem parar.
O Jornal Nacional decidiu ouvir Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, terceiro homem da hierarquia da República. E ele não teve dúvida: defendeu o chamado direito de greve também para os PMs — fazendo a ressalva da garantia de serviços essenciais… Quais, valente? Caso se garantam, sei lá, 30% dos policiais nas ruas, o “essencial” estaria assegurado?
Eis aí. Nunes Ferreira poderia fazer como fazem os petistas quando se referem a problemas ocorridos em estados governados por adversários: atacar o Executivo. Não o fez. E está correto, até porque cuidava de uma outra questão. Mesmo opinando sobre 100 cadáveres, o petista Maia não quis nem saber. Defendeu um “direito” que cassa os direitos de milhões. Eis o PT!
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