quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Já que os civis fizeram cerda na Bahia, chamem o general! E o general foi lá e deu o seu recado. Afinal, guerra é com os políticos, não é?


Pois é… Um dia depois de Dilma Rousseff ter nomeado uma nova ministra que parece insistir em reviver, com memória seletiva, um passado que passou, assistimos a um evento realmente extraordinário: um general do Exército com nome de poeta nativista, Gonçalves Dias, protagonizou um momento, vá lá, poético em meio ao caos em que se transformou a Bahia do viajante Jaques Wagner. A reportagem do JN está aqui. O trecho que interessa a este post começa aos 3min27s.
Transcrevo parte da reportagem (os vídeos da Globo estão sem código de incorporação — ou eu não o achei):
O general Gonçalves Dias, que comanda a tropa que cerca o local, conversou com os grevistas.
“Peço aos senhores que se as pautas que estão sendo discutidas pelos políticos e não forem atendidas, vamos voltar a uma negociação e não poderá haver confronto entre os militares. Eu estarei aqui bem no meio dos senhores sem colete. Não vou colocar porque não vai haver combate, não vai haver invasão, não vai ter nada”, anunciou.
Ao fim da conversa, o general, que faz aniversário nesta terça, foi surpreendido pelos manifestantes. Ganhou um bolo e se emocionou com a confraternização.
EncerroPois é… Foi preciso chamar o general. No dia 31, enquanto a greve era decretada numa assembléia que estava marcada havia uma semana, Jaques Wagner estava aqui, ó…
Jaques Wagner acompanhou Dilma Rousseff a Cuba quando a segurança pública da Bahia entrava em transe, com uma greve já decretada. Enquanto abraçava um notório assassino em Cuba, Raúl Castro, os assassinos do povo baiano se preparavam para agir. Cuba era o sonho dourado da turma para "combater a ditadura dos gnerais brasileiros"...
Jaques Wagner acompanhou Dilma Rousseff a Cuba quando a segurança pública da Bahia entrava em transe, com uma greve já decretada. Enquanto abraçava um notório assassino em Cuba, Raúl Castro, os assassinos do povo baiano se preparavam para agir. De volta ao Brasil, foi preciso chamar o general...
Por Reinaldo Azevedo

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