Em 1993, como se ouve no áudio reprisado pela seção História em Imagens,
a metamorfose ambulante endossou, sempre em português de botequim, a
opinião nacional sobre a farsa desmontada pouco antes: “Lamentavelmente a
ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com
que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões por terra”, disse
Lula, caprichando na pose de doutor em ética. “Deve haver qualquer
sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor”.
O parecer foi revogado por Lula, mas segue em vigor no país que
presta. Entre os brasileiros decentes, a cotação do ex-presidente é
mesma estabelecida em 1992: zero. Há quase 20 anos, Collor não vale
nada.
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