“Não vejo indício de participação ampla, geral e irrestrita de toda a empresa Delta e do senhor Fernando Cavendish”.
Odair Cunha, deputado federal pelo PT de Minas
Gerais e relator da CPMI do Cachoeira, informando que só deve ser
investigado quem confessar publicamente ter subornado o presidente da
República, todos os senadores e deputados, todos os ministros do Supremo
Tribunal Federal, todos os governadores, todos os prefeitos do Brasil e
toda a torcida do Flamengo.
“A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”.
Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São
Paulo, num dos torpedos que enviou por celular ao governador Sérgio
Cabral, revelando que, além de espancar diariamente o Código Penal e os
manuais de ética, resolveu tratar a pontapés a gramática e juntar-se a
Lula na luta pelo extermínio do plural.
“Não
tem nenhuma blindagem e a mensagem não tratava do Cabral na CPI. Não
tem nenhuma proteção nem aos membros do PT nem do PMDB”.
Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São
Paulo, explicando que o torpedo que enviou ao governador Sérgio Cabral
foi apenas uma pegadinha bolada para que o eleitorado passe as próximas
semanas querendo saber se é namoro ou amizade.
“Se
tiver superfaturamento em uma obra ou outra, não é competência dessa
CPI investigar. É de outra. Como tem superfaturamento de outras
empreiteiras”.
Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São
Paulo, nesta quinta-feira, durante a sessão na CPMI do Cachoeira,
explicando que a Delta não deve ser investigada porque todas as
empreiteiras contratadas pelo governo tungam o dinheiro dos pagadores de
impostos.
“Não
há nenhum indício de envolvimento da Delta nacional com o grupo
criminoso de Cachoeira. Não podemos perder o foco das investigações”.
Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São
Paulo, revelando que Fernando Cavendish dividiu a Delta em seções
regionais independentes, autorizadas a assaltar os cofres públicos sem
pedir licença ao chefe nacional.
“Tenho
convicção de que, se não fosse o mensalão, Dirceu seria o próximo
presidente da República. Ele era o homem mais preparado para ser o
presidente naquele momento. E não há nada contra ele, tecnicamente”.
Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay, advogado de
Demóstenes Torres, aquele que jura ter feito um acordo com Deus para só
ser presenteado com clientes inocentes, informando que constatou que a
Divina Providência cumpre o que combina quando foi procurado por José
Dirceu.
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