segunda-feira, 21 de maio de 2012

CURTAS, MAS ESCLARECEDORAS

A regra é clara

“Não vejo indício de participação ampla, geral e irrestrita de toda a empresa Delta e do senhor Fernando Cavendish”.

Odair Cunha, deputado federal pelo PT de Minas Gerais e relator da CPMI do Cachoeira, informando que só deve ser investigado quem confessar publicamente ter subornado o presidente da República, todos os senadores e deputados, todos os ministros do Supremo Tribunal Federal, todos os governadores, todos os prefeitos do Brasil e toda a torcida do Flamengo.


Plural em perigo

“A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu”.

Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São Paulo, num dos torpedos que enviou por celular ao governador Sérgio Cabral, revelando que, além de espancar diariamente o Código Penal e os manuais de ética, resolveu tratar a pontapés a gramática e juntar-se a Lula na luta pelo extermínio do plural.

Namoro ou amizade?

“Não tem nenhuma blindagem e a mensagem não tratava do Cabral na CPI. Não tem nenhuma proteção nem aos membros do PT nem do PMDB”.

Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São Paulo, explicando que o torpedo que enviou ao governador Sérgio Cabral foi apenas uma pegadinha bolada para que o eleitorado passe as próximas semanas querendo saber se é namoro ou amizade.


Ah, bom!

“Se tiver superfaturamento em uma obra ou outra, não é competência dessa CPI investigar. É de outra. Como tem superfaturamento de outras empreiteiras”.

Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São Paulo, nesta quinta-feira, durante a sessão na CPMI do Cachoeira, explicando que a Delta não deve ser investigada porque todas as empreiteiras contratadas pelo governo tungam o dinheiro dos pagadores de impostos.



Bandidagem moderna

“Não há nenhum indício de envolvimento da Delta nacional com o grupo criminoso de Cachoeira. Não podemos perder o foco das investigações”.

Cândido Vaccarezza, deputado federal pelo PT de São Paulo, revelando que Fernando Cavendish dividiu a Delta em seções regionais independentes, autorizadas a assaltar os cofres públicos sem pedir licença ao chefe nacional.

Gente de palavra

“Tenho convicção de que, se não fosse o mensalão, Dirceu seria o próximo presidente da República. Ele era o homem mais preparado para ser o presidente naquele momento. E não há nada contra ele, tecnicamente”.

Antonio Carlos Almeida Castro, o Kakay, advogado de Demóstenes Torres, aquele que jura ter feito um acordo com Deus para só ser presenteado com clientes inocentes, informando que constatou que a Divina Providência cumpre o que combina quando foi procurado por José Dirceu.












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