Em
março de 2006, o Brasil espantou-se com a descoberta: Antonio Palocci
fora o mandante da violação da conta do caseiro Francenildo Costa na
Caixa Econômica Federal. Ao saber que o ministro da Fazenda também
exercia o ofício de estuprador de sigilo bancário, o presidente Lula
confirmou que ignora a diferença entre currículo e prontuário. Primeiro,
tentou inocentar o culpado. Atropelado pelas evidências, fez o possível
para mantê-lo no cargo. Obrigado pelas circunstâncias a devolver à
planície o pecador pilhado em flagrante, lamentou a perda do “melhor
ministro da Fazenda que o Brasil já teve”.
Em maio de 2011, o Brasil espantou-se com outra descoberta: Antonio Palocci, instalado por ordem de Lula no primeiro escalão de Dilma Rousseff, era um reincidente sem cura. Ao saber que o chefe da Casa Civil do governo da afilhada deixara o ramo do estupro de sigilo para fazer carreira como traficante de influência disfarçado de “consultor financeiro”, o ex-presidente confirmou que, se o PCC fosse um partido político, estaria na base alugada. Primeiro, determinou a Dilma que varresse o lixo para baixo do tapete. Em seguida, baixou em Brasília para comandar pessoalmente a batalha pela permanência de Palocci no empregão ─ e em liberdade. Perdeu mais uma.
Nesta quarta-feira, o Brasil espantou-se com a notícia de que o inimigo jurado do Código Penal acaba de entrar em ação no mesmo cenário do crime mais recente. Agora no papel de “tesoureiro informal” de Fernando Haddad, vai comandar a coleta de dinheiro supostamente destinado a financiar a campanha do candidato do PT à prefeitura de São Paulo. De novo, é Lula o pai da ideia. Depois de uma conversa no comitê eleitoral montado no Hospital Sírio-Libanês, o condutor do rebanho decidiu recolocar em cena o bandido de estimação. Haddad engoliu sem engasgos o prato feito. É o chefe quem escolhe o que será servido às ovelhas.
Vale a pena seguir os passos de Palocci quando o tesoureiro informal começar a perseguir empresários. A primeira rodada de visitas certamente contemplará o lote de clientes que o consultor de araque se nega a identificar. O país que presta gostará de saber quem são. Ficarão para a segunda etapa os possíveis novos parceiros. Convém anotar-lhes os nomes e endereços. O próximo escândalo não vai demorar. E todos estarão no elenco de mais um caso de polícia protagonizado por Antonio Palocci, sempre com as bênçãos de Lula.
Em maio de 2011, o Brasil espantou-se com outra descoberta: Antonio Palocci, instalado por ordem de Lula no primeiro escalão de Dilma Rousseff, era um reincidente sem cura. Ao saber que o chefe da Casa Civil do governo da afilhada deixara o ramo do estupro de sigilo para fazer carreira como traficante de influência disfarçado de “consultor financeiro”, o ex-presidente confirmou que, se o PCC fosse um partido político, estaria na base alugada. Primeiro, determinou a Dilma que varresse o lixo para baixo do tapete. Em seguida, baixou em Brasília para comandar pessoalmente a batalha pela permanência de Palocci no empregão ─ e em liberdade. Perdeu mais uma.
Nesta quarta-feira, o Brasil espantou-se com a notícia de que o inimigo jurado do Código Penal acaba de entrar em ação no mesmo cenário do crime mais recente. Agora no papel de “tesoureiro informal” de Fernando Haddad, vai comandar a coleta de dinheiro supostamente destinado a financiar a campanha do candidato do PT à prefeitura de São Paulo. De novo, é Lula o pai da ideia. Depois de uma conversa no comitê eleitoral montado no Hospital Sírio-Libanês, o condutor do rebanho decidiu recolocar em cena o bandido de estimação. Haddad engoliu sem engasgos o prato feito. É o chefe quem escolhe o que será servido às ovelhas.
Vale a pena seguir os passos de Palocci quando o tesoureiro informal começar a perseguir empresários. A primeira rodada de visitas certamente contemplará o lote de clientes que o consultor de araque se nega a identificar. O país que presta gostará de saber quem são. Ficarão para a segunda etapa os possíveis novos parceiros. Convém anotar-lhes os nomes e endereços. O próximo escândalo não vai demorar. E todos estarão no elenco de mais um caso de polícia protagonizado por Antonio Palocci, sempre com as bênçãos de Lula.
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