Em primeiro lugar, quem acompanhou os acontecimentos brasileiros dos últimos cinquenta anos sabe que colocar as palavras “inteligência” e “militar” lado a lado, numa mesma expressão, no Brasil de hoje, é temerário.
Em segundo lugar, vê-se que essa madame Rose tem sido acusada, ultimamente, de todos os males do mundo. Do jeito que as coisas vão, eu poderia disseminar, com igual leviandade que, até agora, já recebi informes de que ela estaria envolvida também em pelo menos dois atentados frustrados a tempo contra a vida do presidente reeleito Barack Obama, além de um tremor de placa tectônica, no fundo do mar, a 900 km da costa japonesa – fato atribuído a suas atividades ilícitas envolvendo venda de previsões falsas para os serviços de meteorologia e de alertas sismológicos. A enésima cirurgia de Hugo Chavez também estaria sob o manto da influência de madame Rose, já que tudo não passaria de um grande movimento de marketing destinado a reinserir a Venezuela no cenário internacional – sem falar nos diagnósticos médicos falsos que sua gangue teria negociado com os incautos bolivarianos.
Enfim… resumo da ópera: enquanto não houver provas cabais — documentos, fotos, ou gravações de voz, video, gemidos, etc — do envolvimento dessa madame Rose em eventos diversos (como, por exemplo, o da transferência de ciclópicos 25 milhões de euros para o Banco Espírito Santo, cujas declarações alfandegárias, segundo as notícias originais, seriam isentas de sigilo bancário e disponíveis a qualquer um em Oporto, Portugal — portanto, cadê as cópias desses documentos para dar substância às notícias acusatórias?) não há como acreditar em nada que se fale a respeito dela, exceto o óbvio: ela era merenda do cachaceiro analfabeto que está com as costas totalmente perfuradas por punhaladas várias, e que na condição de merenda privilegiada aproveitou para praticar uma série de atos que estão debaixo do microscópio da polícia.
Para resumir, é preciso nos mantermos bem atentos a essa surrada tentativa de diversionismo petralha. Não se pode perder de vista, em momento algum, que o objetivo claro e imediato é destruir o mito criado em torno deste safado que desgovernou o Brasil durante oito longos anos. Isso precisa ser alcançado enquanto ele ainda está vivo. Lula não pode passar às páginas dos livros de História do Brasil, depois de morto, como a oitava maravilha do universo, o homem que acabou com todos os problemas do país. Lula tem que ser devidamente execrado, isso sim, pelos crimes que cometeu — a partir da chefia do mensalão, passando por diversos outros “malfeitos”. É o Lula oportunista, preguiçoso, safado, cachaceiro, incompetente, sem iniciativa para nada, falastrão que iludiu o povo com sua conversa mole, que surfou na onda econômica internacional positiva durante todo o tempo em que esteve no Planalto, sem mover um dedo para corrigir as distorções internas do Brasil, etc que precisa ser retratado nos livros para as gerações futuras.
Essa petequeira de nome madame Rose simplesmente não tem QI para cuidar de tramóias internacionais envolvendo diamantes africanos negociados na Europa. O negócio dela está mais para negociar pareceres bilionários em troca de dois tickets para assistir a shows de (Deus me livre dessa má hora!) Bruno e Marrone.