sexta-feira, 12 de agosto de 2011

LULA E A DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA


Lula deixou essa herança maldita para Dilma :                              
-  Onde o PT e os aliados chegam montam uma“central de negocios”.            E uns denunciam os outros escancaradamente. Em pouco tempo já explodiram cinco “centrais”, cada semana uma : no Ministerio dos Transportes do PR, no Ministério da Agricultura do PMDB, no Ministério das Cidades do PP,  na Agencia Nacional do Petróleo do PC do B.                          
A presidente Dilma mandou fazer uma “faxina”. Os escândalos explodem com tal rapidez que não vai dar para uma CPI sobre cada Ministério. A solução será a “CPI DO PUS”. Uma só para a faxina geral.
                                               LULA
         A serviço dos bancos que os financiam e temem não receberem seus juros pelo mundo a fora, nossos grandes jornais ficam mancheteando as crises financeiras dos Estados Unidos, Grécia, Portugal, Espanha, Itália. E escondem a beira do abismo em que vai caminhando o Brasil.                            
O Banco Central soltou esta semana (Marcelo Sakate, na “Veja”) o retrato patético da Divida Publica. Lula conseguiu vender ao pais a obscena mentira de que o Brasil “pagou toda a sua divida” e “não deve mais um tostão”. A verdade está nos números do Banco Central. O que houve foi um golpe esperto dos banqueiros associados à corrupção do governo brasileiro.                                                                                                                    DIVIDA         
A Divida Publica sempre foi externa, em dólar. Mas os juros externos não passam de 5%. Os banqueiros resolveram (e o governo do PT obedeceu) trocar os 5% dos juros em dolar pelos 12% dos juros em reais da Taxa Selic. E ainda continua uma Divida Externa de mais de 300 bilhões de dólares, garantida pelas Reservas Externas do Brasil que passam dos 300 bilhões de dólares. A Divida Publica (que se chamava Divida Interna) disparou e já chegou aos escandalosos 1 trilhão e 800 bilhões de reais.                 
É uma escalada criminosa. No ano passado, o Brasil pagou 90 bilhões de reais de juros. Neste ano de 2011, só no primeiro semestre, o Brasil já pagou 120 bilhões de reais. Mesmo assim, a Divida dispara.
                                                  JUROS
         Em números redondos, quando Itamar assumiu o governo em 1993, depois de Collor, o Brasil devia pouco mais de 100 bilhões de reais. Itamar passou o governo a Fernando Henrique, em 1995, devendo 150 bilhões. Fernando Henrique entregou a Lula, em 2003, devendo 700 bilhões. E Lula entregou a Dilma, em 2011, devendo 1 trilhão e 700 bilhões. Em seis meses, já está em 1 trilhão e 800 bilhões.                                                             
E todo mês economistas de aluguel e os jornalões, nos seus unânimes editorais, começam a dizer que há “pressões inflacionarias”, “inflação de demanda”, “superaquecimento da economia”, tudo preparando a reunião do Copom para mais uma vez serem aumentados os juros. E são aumentados.
                                               “FOLHA”
Na “Folha”, o Gustavo Patu denuncia:                                                    
- “Mesmo Com Crise, EUA Gastam menos com Juros que o Brasil”               “Neste ano, pelas projeções de analistas,União, Estados e municípios brasileiros gastarão o equivalente a 5,5% da renda nacional com juros. Nos EUA, a conta pode nem chegar a 2% - apesar de eventuais variações na metodologia de apuração dos números, a diferença é eloqüente o bastante”.       “A despesa do Brasil é tão alta porque as taxas de juros dos títulos da dívida do governo são as mais elevadas do mundo.Trata-se  de um indicativo, ao lado dos prazos muito curtos desses papeis, de que a crença dos investidores na solidez fiscal do país está longe da propagada pelas exposições oficiais”.                                                                                            “Em outras palavras, apesar de todas as inegáveis melhoras dos últimos anos, ainda só se empresta dinheiro ao setor público do Brasil com a perspectiva de ganho elevado e rápido para compensar o risco”.

Por Sebastião Nery

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