segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Voto distrital - Ou se aprimora a democracia, ou o país vai à breca!


Inexiste no mundo um modelo político que seja absolutamente imune à ação dos corruptos. Ao contrário do que pode supor o senso comum, o melhor remédio contra a corrupção ainda é a democracia. As ditaduras não só se caracterizam por ser notavelmente corruptas como transformam seus vícios em virtudes. Os leitores certamente andam um tanto enfarados com a política no Brasil. Não sem razão. De fato, nunca se assistiu a tal estado de coisas. Se é assim, a nossa democracia é, então, mais corrupta do que foi a ditadura militar, por exemplo? Certamente! Estaria eu me contradizendo. Só aparentemente.
Se quisermos romper o ciclo infernal em que se meteu a política brasileira, será preciso radicalizar a democracia — no caso, a democracia representativa. O Brasil está se transformando na República dos ladrões em razão do nosso déficit democrático. Por isso mesmo, é preciso que nos mobilizemos — sim, leitor, eu, você, todos aqueles com quem falarmos e que estejam em nosso radar — para ir à raiz da questão. O Brasil precisa fazer uma reforma política — e sei que não é fácil — para instituir no país o voto distrital. A corrupção só existe, é claro, porque existem os corruptos. Eles estão em todo canto. Mas há modelos que são mais e há modelos que são menos amigáveis com os  canalhas. Esse que está em vigência no Brasil é a verdadeira Disneylândia dos safados, dos aproveitadores, dos batedores de carteira, dos assaltantes do dinheiro público. E a ascensão do PT ao poder só extremou o que já havia de pior no Brasil. Explico.
O presidencialismo brasileiro depende em larga medida do Congresso. Um presidente da República, ainda que tenha um poder enorme, certamente fará um governo pífio se tiver uma maioria congressual que lhe faça oposição. Por isso se formam as coligações antes das eleições e os acordos depois. A farra partidária brasileira sempre leva o eleito de turno às compras. Como o estado brasileiro detém uma máquina gigantesca, faz-se a já conhecida distribuição indecorosa de cargos, e a gestão da coisa pública acaba se confundindo com a mera ocupação de espaços no aparelho estatal. Já não é um espetáculo bonito de se ver, mas isso ainda não caracteriza o lupanar em que se transformou a vida pública brasileira. Afinal, governar com aliados é mesmo do jogo.  Noto à margem que, se o estado brasileiro fosse menor, diminuiria o número de canalhas. Este é diretamente proporcional ao tamanho daquele. Mas mesmo esse presidencialismo que se convencionou chamar de coalizão pode ser exercido com padrões morais mais elevados do que isso que temos visto. É preciso mudar — e temos de nos mobilizar para isso, ainda que a luta seja longa — o sistema de representação.
Pensemos um pouco. Boa parte dos males da política brasileira deriva do fato de que os cidadãos não têm o menor controle do Congresso, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores. Conte até cinco e diga em quem você votou nas eleições passadas para esses cargos. Quase ninguém lembra. O sistema proporcional, atualmente em vigor — que manda para as casas legislativas os candidatos mais votados depois de definido o quociente eleitoral dos partidos —, é um modelo parido pelo capeta. Parece especialmente pensado para alijar a população da política.
Seu pior e mais escandaloso defeito é transformar a Câmara Federal, as Assembléias e as Câmaras dos Vereadores num circo que reúne, com as exceções de sempre, lobistas dos mais variados tipos: de empresas, de sindicatos, de categorias profissionais, de igrejas e, nos últimos tempos, das ditas “minorias”. Esses parlamentares deixam de representar a população — a quem não precisam prestar contas — e passam a atuar como representantes do lobby que os elegeu. É o sistema perfeito para criar os candidatos das máquinas milionárias — especialmente as de caráter sindical (do trabalho ou do capital, pouco importa) — e as celebridades da hora (Tiriricas, Romários e Popós…).
Num modelo em que os partidos tivessem de indicar nomes para disputar o voto em distritos, os candidatos teriam de falar com o conjunto da população de uma área limitada — que será, necessariamente, mais plural do que o público de um sindicato, de uma categoria profissional ou de uma “minoria”. Os candidatos a deputado federal, a deputado estadual e a vereador seriam obrigados, no modelo distrital, a prestar contas à comunidade na qual têm sua base eleitoral: é lá que disputam uma espécie de eleição majoritária com nomes indicados por outros partidos. O eleito do “Distrito X” vai representar o conjunto das pessoas do seu distrito — homens, mulheres,  trabalhadores, empresários, estudantes, héteros, gays, católicos, evangélicos… As casas legislativas deixariam de ser esse triste amontoado de corporações de ofício que vemos hoje.
A batalha pelo voto distrital é difícil, sei disso. Afinal, ele teria de ser instituído, num ambiente de reforma política, com os votos daqueles que  são beneficiários do modelo em vigor. A dificuldade é grande! Mas temos de insistir nessa idéia para 2012,  2014, 2018, quando der. Uma coisa é certa: sem a pressão da sociedade, isso não vai acontecer. O PT, por exemplo, não só rejeita o voto distrital como defende o voto em lista fechada. Eleitores votariam no partido. Definido o número de cadeiras, assumem as vagas os definidos previamente. Vale dizer: o PT quer aumentar o nosso déficit democrático.
Não sou ingênuo — não muito ao menos. Um peemedebista da turma de Sarney ou Temer será sempre o que é, pouco importa se eleito pelo sistema proporcional ou distrital.  A questão é outra: em que modelo o seu trabalho pode ser acompanhado mais de perto?; em que modelo ele pode ser mais cobrado?; em que modelo a sua má conduta tem mais chances de ser punida? Larápios que representam corporações e lobbies tendem a ser eleitos pelos seus pares, ainda que, com freqüência, atentem contra os interesses do conjunto da população. Precisamos de deputados que não sejam “do setor de ensino”, “do sistema financeiro”, “dos metalúrgicos”, “dos bancários”, “dos sem-isso-e-sem-aquilo”; precisamos, em suma, de representantes do povo que representem o povo, não uma corporação de ofício. O custo de campanha, como efeito colateral, cairia enormemente. Afinal, o candidato não teria de ficar amealhando votos numa área territorial imensa.
Há um grupo de pessoas empenhadas em levar adiante essa batalha. Visite o site www.euvotodistrital.org.br. Reitero: não se trata de uma tese salvacionista; não estamos diante “da” resposta para todos os males. Trata-se apenas de uma mudança saudável, que ampliaria a democracia. O movimento quer colher um milhão de assinaturas para que se tenha tempo de votar uma emenda que institua o voto distrital já nas eleições municipais de 2012. Falta muita coisa. Até agora, há 22 mil assinaturas. Vai dar? Não sei. Qualquer mudança tem de ser votada até outubro. Se não for possível para 2012, que se tente para 2014 ou para depois.
Pudéssemos mudar a consciência de todos os homens e direcioná-los sempre para o bem, não precisaríamos de voto distrital ou proporcional. Nem mesmo precisaríamos de votos ou eleições. Estivessem todos imbuídos do bem comum, pronto! Seria a paz perpétua. Infelizmente, as coisas não se dão assim em sociedade. É preciso criar mecanismos e instituições que dificultem o trabalho dos maus e dêem relevo à obra dos bons.
Eu os convido a entrar na campanha em favor do voto distrital. Não vamos melhorar a democracia brasileira se não melhorarmos a qualidade da representação. Essa é uma boa luta!
Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

LULA E A DÍVIDA PÚBLICA EXTERNA


Lula deixou essa herança maldita para Dilma :                              
-  Onde o PT e os aliados chegam montam uma“central de negocios”.            E uns denunciam os outros escancaradamente. Em pouco tempo já explodiram cinco “centrais”, cada semana uma : no Ministerio dos Transportes do PR, no Ministério da Agricultura do PMDB, no Ministério das Cidades do PP,  na Agencia Nacional do Petróleo do PC do B.                          
A presidente Dilma mandou fazer uma “faxina”. Os escândalos explodem com tal rapidez que não vai dar para uma CPI sobre cada Ministério. A solução será a “CPI DO PUS”. Uma só para a faxina geral.
                                               LULA
         A serviço dos bancos que os financiam e temem não receberem seus juros pelo mundo a fora, nossos grandes jornais ficam mancheteando as crises financeiras dos Estados Unidos, Grécia, Portugal, Espanha, Itália. E escondem a beira do abismo em que vai caminhando o Brasil.                            
O Banco Central soltou esta semana (Marcelo Sakate, na “Veja”) o retrato patético da Divida Publica. Lula conseguiu vender ao pais a obscena mentira de que o Brasil “pagou toda a sua divida” e “não deve mais um tostão”. A verdade está nos números do Banco Central. O que houve foi um golpe esperto dos banqueiros associados à corrupção do governo brasileiro.                                                                                                                    DIVIDA         
A Divida Publica sempre foi externa, em dólar. Mas os juros externos não passam de 5%. Os banqueiros resolveram (e o governo do PT obedeceu) trocar os 5% dos juros em dolar pelos 12% dos juros em reais da Taxa Selic. E ainda continua uma Divida Externa de mais de 300 bilhões de dólares, garantida pelas Reservas Externas do Brasil que passam dos 300 bilhões de dólares. A Divida Publica (que se chamava Divida Interna) disparou e já chegou aos escandalosos 1 trilhão e 800 bilhões de reais.                 
É uma escalada criminosa. No ano passado, o Brasil pagou 90 bilhões de reais de juros. Neste ano de 2011, só no primeiro semestre, o Brasil já pagou 120 bilhões de reais. Mesmo assim, a Divida dispara.
                                                  JUROS
         Em números redondos, quando Itamar assumiu o governo em 1993, depois de Collor, o Brasil devia pouco mais de 100 bilhões de reais. Itamar passou o governo a Fernando Henrique, em 1995, devendo 150 bilhões. Fernando Henrique entregou a Lula, em 2003, devendo 700 bilhões. E Lula entregou a Dilma, em 2011, devendo 1 trilhão e 700 bilhões. Em seis meses, já está em 1 trilhão e 800 bilhões.                                                             
E todo mês economistas de aluguel e os jornalões, nos seus unânimes editorais, começam a dizer que há “pressões inflacionarias”, “inflação de demanda”, “superaquecimento da economia”, tudo preparando a reunião do Copom para mais uma vez serem aumentados os juros. E são aumentados.
                                               “FOLHA”
Na “Folha”, o Gustavo Patu denuncia:                                                    
- “Mesmo Com Crise, EUA Gastam menos com Juros que o Brasil”               “Neste ano, pelas projeções de analistas,União, Estados e municípios brasileiros gastarão o equivalente a 5,5% da renda nacional com juros. Nos EUA, a conta pode nem chegar a 2% - apesar de eventuais variações na metodologia de apuração dos números, a diferença é eloqüente o bastante”.       “A despesa do Brasil é tão alta porque as taxas de juros dos títulos da dívida do governo são as mais elevadas do mundo.Trata-se  de um indicativo, ao lado dos prazos muito curtos desses papeis, de que a crença dos investidores na solidez fiscal do país está longe da propagada pelas exposições oficiais”.                                                                                            “Em outras palavras, apesar de todas as inegáveis melhoras dos últimos anos, ainda só se empresta dinheiro ao setor público do Brasil com a perspectiva de ganho elevado e rápido para compensar o risco”.

Por Sebastião Nery

A GRANDE VERDADE NUA E CRUA.


 Semana passada, em Salvador, o advogado Saul Quadros Filho, presidente da OAB-BA, traduziu com maestria o que há no pais                     
- “Nos últimos anos a sociedade brasileira ficou mais fraca e o Estado ficou mais forte. Não foi ela que o tornou mais transparente; foi ele que a tornou mais opaca. E em vez de se aperfeiçoarem os mecanismo de controle desse Estado, foi esse Estado que encabrestou as entidades da sociedade civil. Impõe-se  um movimento contra a corrupção”.  

PARA NÃO ESQUECER!


LULA E DILMA

         Na campanha presidencial de 2002, Lula ficou tão agradecido ao PL (que depois virou PR) por lhe haver indicado o saudoso José Alencar para vice-presidente, que, alem de mandar José Dirceu começar o Mensalão comprando o dono do PR, Waldemar Costa Neto, por R$20 milhões, ainda entregou ao partido o Ministério dos Transportes com seus bilhões de verbas para estradas e todo tipo de obras rodoviárias e ferroviarias.
         O primeiro ato do PR no ministério foi errar de letras : em vez de PR Partido da Republica, decidiu que PR era Partido do Roubo. E armaram um esquema de corrupção aparentemente indestrutível, que passou intocável os 8 anos dos dois governos de Lula e começou o governo de Dilma.

                                        PAGOT

         Mas Dilma não é Lula, o incansavel protetor dos corruptos, que ameaçou o Supremo Tribunal Federal de percorrer o pais inteiro para “provar que o processo do Mensalão é uma farsa”. Dilma começou demitindo o ministro, que veio dos governos Lula e foi imposto a ela por Lula. Atrás dele já demitiu mais 14. E há outros para os próximos dias. 
         E cada dia novos escândalos vão se multiplicando. No começo, a gloriosa “grande imprensa” veio denunciando com cuidados, em manchetes de pelica. Agora, não deu mais para segurar: haja corrupção!
         - “O diretor-geral do Dnit, Luis Antonio Pagot (que fugiu de férias para não ser demitido mas vai ser quando voltar) está construindo uma casa de três pavimentos e 615 m2 em Cuiabá. Corretores ouvidos pelo Globo avaliam que, depois de pronta, poderá custar mais de R$1,5 milhão”.

                                     JUQUINHA

         O “Jornal Nacional” mostrou que o terceiro do PR demitido por Dilma, José Francisco das Neves, o Juquinha, diretor-presidente da Valec (estatal ferroviária)  desde o primeiro governo Lula, comprou tres enormes fazendas em Goiás, pagas com 13 milhões levadas por ele em malas.   
Em editorial, o “Globo” definiu muito bem :
- “O ministério se transformou no balcão de negócios do PR”.  
E os bigodes imortais do Merval Pereira explodiram :
- “É um desfile de desfaçatez”.
         Na “Folha”, a serena e lúcida Eliane Cantanhede foi ao fundo:   
         - “Isso só pôde ocorrer em tal dimensão, à luz do dia, durante tantos anos e favorecendo tanta gente, por causa de duas palavras malditas : facilidade e impunidade”.
         Eliane, houve mais duas palavras : proteção e cobertura.         De Lula.
        
Por Sebastião Nery

SARNEY SEMPRE SARNEY!!!



                  
         O povo sabe : aonde a vaca vai, o boi vai atrás. Sarney andava pelo Maranhão, a corrupção se alastrou escandalosamente no Estado. Sarney foi para o Amapá, virou a capital nacional  da corrupção. Já foram presos governadores, prefeitos, secretários. Agora, a Policia Federal implodiu o ministério do Turismo. Onde fica o centro do escândalo? No Amapá.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

CARTA DO CIDADÃO ITIUBENSE COBRANDO ESCLARECIMENTOS DOS CONVÊNIOS FIRMADOS PELO MUNICÍPIO

O cidadão DEUSDETE BARBOSA DA SILVA FILHO, enviou cópia de sua solicitação ao  vereadores cobrando esclarecimentos sobre os convênios firmados entre o município a União e o Estado. Segue na íntegra:
Exmº Sr.
Vereador JOSÉ FRANCISCO DA SILVA
DD Presidente da Câmara Municipal de Itiúba e demais pares
Travessa XV de Novembro - Centro
ITIÚBA – BA
CEP: 48850-000





Senhor Presidente e demais pares,


Solicito a V.Exª e aos demais pares desta Câmara de Vereadores a possibilidade de fornecer a relação dos convênios celebrados entre a Prefeitura Municiopal de Itiúba e os Governos Federal e Estadual, (documentação no TCM / Senhor do Bonfim/BA), para que possamos obter informações mais detalhadas a respeito dos 59 Convênios já celebrados em favor do nosso Município, num volume de recursos total de R$ 12.477.759,93, já sendo liberados R$ 7.547.279,69 – segundo o portal de transparência do Governo Federal, e ainda, cópias dos contratos e das despesas realizadas pela Prefeitura Municipal de Itiúba durante o período de 2006 a 2010.

Cumpre-me informar, que estarei na expectativa de aguardar as devidas providências deste Poder Legislativo para esclarecimento e para que seja atendidos os princípios da publicidade e da transparência com a coisa pública.


DOS CRIMES COMETIDOS POR OMISSÃO

LEI No 8.026, DE 12 DE ABRIL DE 1990.
do serviço público, ao funcionário público federal que: i - mediante ação, ou omissão, der causa ao não recolhimento, no todo ou em parte, de tributos, empréstimos compulsórios ou contribuições devidos à união; ii - mediante ação, ou omissão, facilitar a prática de crime contra a fazenda pública.... 2º o processo administrativo para apuração da responsabilidade pela ação ou omissão a que se refere o art. 1º será instaurado mediante ato
Presidencia da Republica


Obs.: Total dos repasses constitucionais do ano de 2010 – R$ 27.686,129,08 (docs. anexos)

Alerta-nos os fatos do grande volume de recursos destinados para o Município de Itiúba e a grande exibição de patrimônio de vários colaboradores da Chefe do Poder Executivo. Sendo assim, como é obrigação dos Edis de fiscalizarem os atos do Poder Executivo, aguardo providências.

Respeitosamente,


DEUSDETE BARBOSA DA SILVA FILHO
Cidadão Itiubense


Por: Sérgio Carvalho