O passado, quando em época de eleições é sempre chamado às falas.
Pois bem, vamos discutir o passado.
O nosso presidente na eminência de perder o emprego continua sua sanha insana de criticar FHC, isto juntamente com sua candidata Dilma Rousself. E ainda mais a desafiar o Candidato José Serra a discutir o passado.
Penso eu, chegou a hora de aproveitar a bola levantada e chutá-la a gol.
Vejamos:
1968 – Ficaria o Brasil sabendo que Dilma Rousseff stalinista de carteirinha (não negado), abandonou o PDT de Leonel Brizola pelo PT e - assim continuar no secretariado gaúcho – observando que nunca ninguém viu uma foto se quer dela em alguma manifestação pública pela democracia..
A hora é de confrontações, pois necessárias por serem esclarecedoras:
1984 – Novembro, Colégio Eleitoral (ranço da ditadura), Paulo Maluf x Tancredo Neves, o PT opta por não votar o pleito que escolheria o PRIMEIRO PRESIDENTE CIVIL após o ciclo dos Generais. E fez mais, expulsou 03 parlamentares de suas fileiras por eles entenderem que o momento era de abertura aos novos tempos com democracia.
1988 – Ainda quando Deputado Federal Luiz Inácio Lula da Silva adjetivou o então Presidente da República José Sarney de “O GRANDE LADRÃO DA NOVA REPÚBLICA. Hoje, são grande amigos e trocam afagos públicos. Patrocinando manobras ilegais devidamente comprovadas mas regiamente negadas.
Ainda em 1988, ano da Constituição, nossa lei maior o PT simplesmente recusou assinar a nova CARTA MAGNA.
1989 – Eleições – Ulysses Guimarães e Mário Covas derrotados no primeiro turno, aliaram-se a LULA conta o então candidato Fernando Collor, após muitos embates foram aceitos, mas não os livram de uma estrondosa vaia em comício em São Paulo pela platéia companheira.
Ainda na campanha a presidência Lula acusou Fernando Collor de “filhote da ditadura”, quando do impeachent o chamou de “corrupto enumeras vezes. Collor por sua vez o qualificou de “ ignorante e cambalacheiro” . HOJE são companheiros amicíssimas e juntos lutam por suas agremiações coligadas.
1993 – Lembram de Luiza Erundina, sim, aquela que ajudou fundar o Partido dos trabalhadores, fez a tolice de aceitar um convite do Presidente Itamar Franco para assumir um Ministério. Foi sua sentença de morte. Foi literalmente excluída do Partido.
1994 – Ainda com Itamar na Presidência os deputados do PT lutaram com unhas e dentes para impedir a aprovação do PLANO REAL.
1995 – Entre janeiro de 1995 e dezembro de 2002, a cavalariça dos deputados do PT, votou contra todos o projetos, medidas provisórias e mesmo idéias encaminhadas pelo Governo FHC. Entre elas destaco a LRF Lei de Responsabilidade Fiscal, hoje pedra no sapato do governo PT e o Bolsa Família a quem LULA qualificou como esmola e hoje se vangloria da mesma.
1999 – Tarso Genro (candidato ao governo do Rio Grande do Sul) propôs a deposição do presidente eleito no segundo mandato FHC em campanha que se intitulava “Fora FHC”, isto acusando sem nada provar.
Pergunto. Como seria recebida hoje uma campanha desta magnitude contra o PT e seu CHEFE? Ora diram eles. Isto é coisa de inimigos da pátria, coisa de gente que aposto no quanto pior melhor, estariam eles berrando hoje. E LULA retornaria a sua ladainha “Tem gente que torce pra que tudo dê errado”.
2002 – Inflação controlada, FHC entrega a casa em ordem. LULA convoca o Deputado eleito Henrique Meirelles pelo PSDB de Goiás. Que inteligente não mudou a política econômica visto que o caminho esta correto.
HOJE - O caçador de gatunos é padroeiro da quadrilha federal
- O parlamentar que recusou a proposta de TANCREDO NEVES é o presidente que se reconcilia com o desfrutável.
- O moralizador da república presidiu e abafou o escândalo incomparável do mensalão.
Hoje LULA esbraveja que é inveja ao receber críticas fundamentadas e verídicas. Sua memória é curta quando necessário.
Vale lembrar sempre que nenhum homem culto prefere ser ignorante, nenhum homem educado prefere sonhar com grosseria, e mais, gente honrada não quer conversa com delinqüentes.
Lula jamais esquecerá que foi derrotado por FHC duas vezes, ambas no primeiro turno. E sabe que o vencedor nunca inveja o vencido.
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