segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A POPULARIDADE VERBORRÁGICA

A POPULARIDADE
Dever ser por conta de sua verborragia que agrada a tantos.
Senão vejamos:
Referindo-se a importância do Brasil no mundo, mandou ver:“Por isso que o Brasil é importante no G20, é importante no G8, é importante no G3, é importante no G4. Cria um G que o Brasil está dentro. Não tem país mais preparado para encontrar o ‘ponto G’ que o Brasil”.
Sem abandonar aquele universo metafórico ou simbólico, resolveu reclamar da Lei de Licitações e ambientais. Citou o caso de melhorias na BR-101, que teriam ficado seis meses paradas por causa de um anfíbio que estaria ameaçado de extinção, o que, verificou-se depois, não era verdade. O nosso SÁTIRO que falara do Ponto G então foi grato à Divina Providência:“Graças a Deus, porque a perereca não pode se extinguir nunca”!Como discordar deste gigante da oratória?
Lula, sabemos, fica mais pobre ou menos pobre sempre a depender da necessidade e do calor da hora.Ele estava disposto a demonstrar o que foi que lhe deu essa têmpera de bravo:“Qual daqueles presidentes [dos organismos internacionais] já viveu no meio da merda, comeu junto com os ratos e no meio do esgoto?”Certamente nenhum! Mas atenção! Nem Lula! Essa é uma falsa memória a que ele recorre quando interessa.
Lula gosta dessa linguagem; tem certo apreço por essas imagens.
No período analisado dos pronuncimantos, podem-se achar cinco menções a “cocô”; duas a “merda”; vinte a “fezes”; seis a “útero”; uma a “bunda”; trinta e três a “rato”; seis a “barata”; quatro a “piolho”; nove a “fedentina”; oito a “porrada”; quatro a “porreta”; cinco a “sacanagem”; quatro a “urina”; e sete a “defecar”. Os redatores da Secretaria de Comunicação da Presidência responsáveis pela transcrição dos discursos usaram do recurso de 'INAUDÍVEL" e assim suprimiram os termos acimas mencionados.
Prá concluir e depois de ler trechos de outros discursos — a mesma “merda”,o mesmo “rato”, o mesmo “esgoto” e o mesmo “Ponto G” —, há que se concluir: Lula fala esta barbaridade, não por espontaneidade mas por CÁLCULO.
PENSA BRASIL!!!

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