A presidente da República fala dilmês, um estranhíssimo dialeto
indecifrável para gente normal. É feito de frases sem pé nem cabeça,
platitudes de jardim de infância, sujeitos divorciados de predicados,
colisões frontais entre substantivos e adjetivos, pausas bêbadas,
infinitivos amputados e outros espantos que, conjugados, denunciam aos
berros o sumiço do raciocínio lógico e a erradicação de vida
inteligente.
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