Por Geraldo Almendra
Com a transformação do poder público em um covil de bandidos inaugurou-se no Brasil uma nova era de escravidão em que todos são “obrigados” a trabalhar sem contestação para sustentar vagabundos, corruptos, corruptores e subornadores.
O desgoverno do PT perdeu todo e qualquer respeito pelos princípios legais, morais e éticos e para quem quer que seja, tendo como cúmplices os poderes Legislativo e Judiciário que já são lacaios declarados do poder Executivo com a independência entre os poderes jogadas no lixo.
Quando uma sociedade é submetida a um regime político-social-econômico que coloca a moralidade, a ética, a dignidade, a honra, a honestidade e o patriotismo como valores insignificantes, e em seu lugar passam a predominar forças políticas fundamentadas na corrupção, no suborno, no peculato, na formação de quadrilha, na degeneração de valores familiares e religiosos, e muitas outras ilicitudes, e que têm sua matriz de influência maior dentro do poder público, ficam algumas perguntas a serem respondidas:
- Como isso pode acontecer?
- Como uma sociedade pode aceitar, de forma sistemática, redundante e escancarada, que quem, regiamente sustentados pelos contribuintes, deveriam dar os bons exemplos de posturas legais, políticas e sociais fundamentadas em princípios morais e éticos, sejam justamente aqueles que dão os piores exemplos, servindo de um espelho multifacetado para a degeneração coletiva que são refletidas diariamente nas relações público-privadas?
Quando uma sociedade é subjugada pela força das armas e do derramamento de sangue, o lado derrotado sempre terá o orgulho, a dignidade, e a honra de ter lutado para defender seus ideais e princípios, mesmo que sofra uma derrota temporária, sabendo-se que muitos outros continuarão sua luta.
No entanto, quando uma sociedade é subjugada sem luta ou contestação relevante, aceitando que princípios contrários à honestidade, à moralidade e a ética, estabeleçam um sórdido referencial de posturas em que prevaleça a ilicitude como fundamento, demonstra não mais ter o direito de exigir qualquer coisa diante dos opressores que sempre poderão dar migalhas da preservação de uma vida medíocre para os derrotados, os seus escravos.
A Fraude da Abertura Democrática impôs à sociedade, sem qualquer resistência, a convivência escrava aos mais sórdidos princípios de dominação de um povo: genocídio disfarçado, falência da educação e da cultura, corrupção, suborno, e formação de quadrilha, entre muitos outros instrumentos de controle de revoltas contra aqueles que subjugam o país.
A triste biografia do nosso país já registra que desde a entrega do poder aos civis o povo tem sido vítima de sistemáticos estelionatos eleitorais sem nunca ter reagido ao caminho da destruição futuro de seus filhos e de suas famílias, tudo em nome do poder das oligarquias e burguesias que desfrutam de uma escravidão cada vez maior de quem trabalha mais de cinco meses por ano para sobreviver, e não para viver com conforto e dignidade, o que seria seu direito.
O Brasil está sofrendo a pior das derrotas e das vergonhas perante o mundo, com uma absurda cumplicidade das casernas, deixando-se dominar sem luta e entregue à covardia, à omissão e à cumplicidade compulsória, com seus algozes do Planalto Central, defensores de princípios leninistas e fascistas para manter a dominação da sociedade, desviando bilhões de reais para o enriquecimento ilícito das elites dos corruptos, corruptores e subornados.
Geraldo Almendra é Articulista.
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