sábado, 13 de outubro de 2012

CORRUPÇÃO NAS PREFEITURAS

As formas de corrupção usadas pelas prefeituras: 
Pagamentos duplos de contratos.
Superfaturamento.
Empresas fantasma.
Bônus extra para funcionários.
Nepotismo.
Cheques borracha.
Desvio de dinheiro público para contas pessoais.
Uso pessoal de veículos oficiais.
Práticas de contabilidade falsas.
A lista é enorme.

Os municípios recebem 15% de todas as receitas fiscais.
 O Brasil tem hoje 51.992 vereadores e, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios, em 2013 o número deve subir para 59.900.

ENTÃO VAMOS FISCALIZAR E COBRAR CELERIDADE COM O BEM PÚBLICO  QUE AFINAL, É NOSSO!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

UM POUCO SOBRE AS COLIGAÇÕES DITAS PARTIDÁRIAS.




O eleitor – se não é um analfabeto político e vice-versa ou um apaniguado da situação – há de questionar o que vai por trás das coligações. Em tese, elas integram forças partidárias com vistas a um só objetivo: a vitória dos aliados.
Seriam legítimos os objetivos não fossem espúrios os meios e os fins. Há legendas e candidatos de aluguel que mais funcionam como rameiras a ceder o passe e otras cositas más  para quem der mais. Sob muitas coligações, o que há de fato é formação de quadrilha. Um coletivo de reputações e vocações, senão suspeitas, agremiadas por motivos réprobos. Atendem apenas a interesses mais imediatos de determinados candidatos.
Quanto mais coligações em torno de um partido e de um candidato, mais interesse em jogo. Na prática, após as eleições, significa que a incompetência será premiada. Afilhados políticos e candidatos a vereadores que não conseguem se eleger, mas fazem parte das coligações, os ditos ‘puxadores de voto’, já têm uma boquinha garantida com a eleição do prefeito que apoiam. Passam a ocupar cargos de confiança em detrimento de funcionários de carreira e em prejuízo do serviço público. Resultado: um cabidaço de empregos, que incha a administração, onera a folha de pagamento, cria barnabés, fertiliza o fisiologismo e a prevaricação, gera mais burocracia e o desperdício do dinheiro público.
Tanta mamata e maminha engrossam o caldo que fomenta a corrupção, cujos efeitos negativos se espraiam pela sociedade, especialmente nos municípios, onde as câmaras de vereadores constituem o poder mais corrupto.
Para se ter uma noção do engodo e da lambança, o professor Marcos Fernandes Gonçalves, da Fundação Getúlio Vargas, autor de A Economia Política da Corrupção no Brasil (Editora Senac) mostra que o impacto da corrupção nas contas públicas corresponde a 0,5% do PIB, que só em 2005 atingiu R$ 1,93 trilhão. Vou repetir: R$ 1,93 trilhão. Imagine, de lá para cá, esse valor atualizado. A Controladoria Geral da União (CGU) estima que a corrupção e a inépcia nas prefeituras desviam mais de R$ 20 bilhões por ano dos cofres públicos (clique para ver). 
A origem e o custo da corrupção estão nas bases. Sim, para Brasília – Presidência da República, Câmara dos Deputados e Senado – convergem as atenções, é a vitrine política do país. Bastante embaçada por sinal. Mas a árvore começa pelas raízes e a raiz da corrupção está nos municípios brasileiros. O eleitor é sempre vítima (útil e preferencialmente desinformada) ou cúmplice – quando voluntariamente endossa o clientelismo das coligações nas urnas, ao ceder ao favorecimento de políticos em troca de apoio para suas campanhas.
Então analise profundamente as COLIGAÇÕES. E VOTE CONSCIENTE.

Retrato da universidade na era Lula: 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente

Um país acaba por ter a cara de quem o (des)governa. Não basta empurrar aluno para uma faculdade em nome da “expansão do ensino superior” sem qualidade garantida. Até porque há certas coisas que se o sujeito não leva com ele para a universidade jamais sairá de lá com elas.
Mas acho que os números são até otimistas diante da bufarinheira petralha instituída com aval das próprias universidades: 38% dos estudantes universitários da era Lula/Haddad não dominam habilidades básicas de leitura e escrita.
A estatística é do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa.

Eu não gosto de política

Inúmeras vezes, incontáveis vezes, tenho ouvido de amigos essa frase, proferida como suma expressão de bom gosto e de elevada sensibilidade moral e estética. É como se estivessem acrescentando: “Prefiro Thomas Morus, prefiro Chopin, prefiro os pintores impressionistas…”
Sistematicamente respondo tal observação com um comentário: “E quem te pediu para gostar?” Gostar ou não gostar de política é absolutamente irrelevante, como irrelevante é gostar ou não gostar de inúmeras coisas indispensáveis à vida cotidiana no mundo em que vivemos. E note-se, muitas delas são tão decisivas para nossa existência que, apreciando ou não, nos empenhamos em fazer bem feito o que nos corresponde.
A política é uma dessas coisas decisivas, realidade irremovível da vida de quem se recuse a viver no mato. E é uma realidade com fortíssimo poder de determinação sobre a qualidade da vida social e econômica, sobre os valores, sobre a dignidade da pessoa humana e sua concretude, sobre o progresso e a civilização.
Boa parte do que podemos relacionar como especificamente individual, e praticamente tudo o que se abriga com o agasalho social, depende da política. Portanto, repito: gostar ou não é uma questão apenas sensorial. Já o desinteressar-se é atitude moralmente irresponsável.
Ninguém dirá que, por não gostar, se afasta, desdenhoso, do trabalho que faz, dos filhos cujas fraldas precisam trocar e dos pais enfermos que precisam ser cuidados. Da mesma forma, estamos irrevogavelmente condicionados por preceitos e realidades determinados pela política. A política é uma das várias dimensões naturais da pessoa humana. Entramos nela pela concepção e não saímos dela nem depois do enterro porque, é pela via política, que nossas disposições testamentárias encontram base legal e vigência.
Formulo então para os leitores uma confidência: eu também não gosto da nossa política. Aliás, estou convencido de que para gostar da política nacional, com a temos hoje, se requer uma absoluta ausência de bom gosto. Quase tudo, nela, causa engulhos aos estômagos mais sensíveis. E é exatamente por isso que ela me interessa, que procuro estudar e conhecer as causas determinantes de seus incontáveis descaminhos e que me dedico a apontar novos rumos institucionais capazes de fazê-la servir como deveria ao bem comum.
Cidadão que me lê. Saiba que você é cidadão porque vive numa sociedade política. Queira ou não queira. Pode fazê-lo de modo mais abrangente, inclusive como participante do jogo eleitoral na condição de dirigente partidário, candidato, detentor de mandato ou cargo político. Mas não escapa de participar, ainda que em forma de inserção menos proativa (para usar uma expressão da moda), como eleitor.
No entanto, ainda que apenas como eleitor, você tem imensa responsabilidade moral em relação ao seu voto e ao interesse que aloca na formação de seu discernimento e de seus critérios de decisão. Se você, como tantos, vota em qualquer um (e qualquer um costuma ser o tipo do sujeito que faz qualquer coisa) ou vota em alguém pensando no seu próprio interesse, não se surpreenda quando aquele em quem votou passar a cuidar do interesse dele mesmo. Tal conduta estará apenas reproduzindo a sua. Ou não?

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ministro do STF Celso de Mello

“A corrupção deforma o sentido republicano de prática política, compromete a integridade dos valores que informam e dão significado à própria ideia de República,  frustra a consolidação das instituições,  compromete a execução de políticas públicas em áreas sensíveis  como as da saúde, da educação, da segurança pública e do próprio desenvolvimento do País, além de afetar o próprio princípio democrático.  E lembrou também que ela responde pelo sofrimento concreto dos brasileiros, dois mais pobres, dos vulneráveis: “