As formas de corrupção usadas pelas prefeituras:
Pagamentos duplos de contratos.
Superfaturamento.
Empresas fantasma.
Bônus extra para funcionários.
Nepotismo.
Cheques borracha.
Desvio de dinheiro público para contas pessoais.
Uso pessoal de veículos oficiais.
Práticas de contabilidade falsas.
A lista é enorme.
Os municípios recebem 15% de todas as receitas fiscais.
O Brasil tem hoje 51.992 vereadores e, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios, em 2013 o número deve subir para 59.900.
ENTÃO VAMOS FISCALIZAR E COBRAR CELERIDADE COM O BEM PÚBLICO QUE AFINAL, É NOSSO!!!
sábado, 13 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
UM POUCO SOBRE AS COLIGAÇÕES DITAS PARTIDÁRIAS.
O eleitor – se não é
um analfabeto político e vice-versa ou um apaniguado da situação – há de
questionar o que vai por trás das coligações. Em tese, elas integram forças
partidárias com vistas a um só objetivo: a vitória dos aliados.
Seriam legítimos os
objetivos não fossem espúrios os meios e os fins. Há legendas e candidatos de
aluguel que mais funcionam como rameiras a ceder o passe e otras cositas más para quem
der mais. Sob muitas coligações, o que há de fato é formação de quadrilha. Um
coletivo de reputações e vocações, senão suspeitas, agremiadas por motivos
réprobos. Atendem apenas a interesses mais imediatos de determinados
candidatos.
Quanto mais
coligações em torno de um partido e de um candidato, mais interesse em jogo. Na
prática, após as eleições, significa que a incompetência será premiada.
Afilhados políticos e candidatos a vereadores que não conseguem se eleger, mas
fazem parte das coligações, os ditos ‘puxadores de voto’, já têm uma boquinha
garantida com a eleição do prefeito que apoiam. Passam a ocupar cargos de
confiança em detrimento de funcionários de carreira e em prejuízo do serviço
público. Resultado: um cabidaço de empregos, que incha a administração, onera a
folha de pagamento, cria barnabés, fertiliza o fisiologismo e a prevaricação,
gera mais burocracia e o desperdício do dinheiro público.
Tanta mamata e
maminha engrossam o caldo que fomenta a corrupção, cujos efeitos negativos se
espraiam pela sociedade, especialmente nos municípios, onde as câmaras de
vereadores constituem o poder mais corrupto.
Para se ter uma noção
do engodo e da lambança, o professor Marcos Fernandes Gonçalves, da Fundação
Getúlio Vargas, autor de A Economia
Política da Corrupção no Brasil (Editora Senac) mostra que o impacto da
corrupção nas contas públicas corresponde a 0,5% do PIB, que só em 2005 atingiu
R$ 1,93 trilhão. Vou repetir: R$ 1,93 trilhão. Imagine, de lá para cá, esse
valor atualizado. A Controladoria Geral da União (CGU) estima que a corrupção e
a inépcia nas prefeituras desviam mais de R$ 20 bilhões por ano dos cofres
públicos (clique para ver).
A origem e o custo da
corrupção estão nas bases. Sim, para Brasília – Presidência da República,
Câmara dos Deputados e Senado – convergem as atenções, é a vitrine política do
país. Bastante embaçada por sinal. Mas a árvore começa pelas raízes e a raiz da
corrupção está nos municípios brasileiros. O eleitor é sempre vítima (útil e
preferencialmente desinformada) ou cúmplice – quando voluntariamente endossa o
clientelismo das coligações nas urnas, ao ceder ao favorecimento de políticos
em troca de apoio para suas campanhas.
Então analise
profundamente as COLIGAÇÕES. E VOTE CONSCIENTE.
Retrato da universidade na era Lula: 38% dos alunos não sabem ler e escrever plenamente
Um país acaba por ter a
cara de quem o (des)governa. Não basta empurrar aluno para uma faculdade em
nome da “expansão do ensino superior” sem qualidade garantida. Até porque há
certas coisas que se o sujeito não leva com ele para a universidade jamais
sairá de lá com elas.
Mas acho que os números são
até otimistas diante da bufarinheira petralha instituída com aval das próprias
universidades: 38% dos estudantes universitários da era Lula/Haddad não dominam
habilidades básicas de leitura e escrita.
A estatística é do
Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelo Instituto Paulo
Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa.
Eu não gosto de política
Inúmeras vezes, incontáveis
vezes, tenho ouvido de amigos essa frase, proferida como suma expressão de bom
gosto e de elevada sensibilidade moral e estética. É como se estivessem
acrescentando: “Prefiro Thomas Morus, prefiro Chopin, prefiro os pintores
impressionistas…”
Sistematicamente respondo
tal observação com um comentário: “E quem te pediu para gostar?” Gostar ou não
gostar de política é absolutamente irrelevante, como irrelevante é gostar ou
não gostar de inúmeras coisas indispensáveis à vida cotidiana no mundo em que
vivemos. E note-se, muitas delas são tão decisivas para nossa existência que,
apreciando ou não, nos empenhamos em fazer bem feito o que nos corresponde.
A política é uma dessas
coisas decisivas, realidade irremovível da vida de quem se recuse a viver no
mato. E é uma realidade com fortíssimo poder de determinação sobre a qualidade
da vida social e econômica, sobre os valores, sobre a dignidade da pessoa
humana e sua concretude, sobre o progresso e a civilização.
Boa parte do que podemos
relacionar como especificamente individual, e praticamente tudo o que se abriga
com o agasalho social, depende da política. Portanto, repito: gostar ou não é
uma questão apenas sensorial. Já o desinteressar-se é atitude moralmente
irresponsável.
Ninguém dirá que, por não
gostar, se afasta, desdenhoso, do trabalho que faz, dos filhos cujas fraldas
precisam trocar e dos pais enfermos que precisam ser cuidados. Da mesma forma,
estamos irrevogavelmente condicionados por preceitos e realidades determinados
pela política. A política é uma das várias dimensões naturais da pessoa humana.
Entramos nela pela concepção e não saímos dela nem depois do enterro porque, é
pela via política, que nossas disposições testamentárias encontram base legal e
vigência.
Formulo então para os
leitores uma confidência: eu também não gosto da nossa política. Aliás, estou
convencido de que para gostar da política nacional, com a temos hoje, se requer
uma absoluta ausência de bom gosto. Quase tudo, nela, causa engulhos aos
estômagos mais sensíveis. E é exatamente por isso que ela me interessa, que
procuro estudar e conhecer as causas determinantes de seus incontáveis
descaminhos e que me dedico a apontar novos rumos institucionais capazes de
fazê-la servir como deveria ao bem comum.
Cidadão que me lê. Saiba
que você é cidadão porque vive numa sociedade política. Queira ou não queira.
Pode fazê-lo de modo mais abrangente, inclusive como participante do jogo
eleitoral na condição de dirigente partidário, candidato, detentor de mandato
ou cargo político. Mas não escapa de participar, ainda que em forma de inserção
menos proativa (para usar uma expressão da moda), como eleitor.
No entanto, ainda que
apenas como eleitor, você tem imensa responsabilidade moral em relação ao seu
voto e ao interesse que aloca na formação de seu discernimento e de seus
critérios de decisão. Se você, como tantos, vota em qualquer um (e qualquer um
costuma ser o tipo do sujeito que faz qualquer coisa) ou vota em alguém
pensando no seu próprio interesse, não se surpreenda quando aquele em quem
votou passar a cuidar do interesse dele mesmo. Tal conduta estará apenas
reproduzindo a sua. Ou não?
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Ministro do STF Celso de Mello
“A corrupção deforma o sentido republicano
de prática política, compromete a integridade dos valores que informam e
dão significado à própria ideia de República, frustra a consolidação
das instituições, compromete a execução de políticas públicas em áreas
sensíveis como as da saúde, da educação, da segurança pública e do
próprio desenvolvimento do País, além de afetar o próprio princípio
democrático. E lembrou também que ela responde pelo sofrimento concreto
dos brasileiros, dois mais pobres, dos vulneráveis: “
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